Revelação está em documentário com depoimentos de Conrad Murray.
Filme de 50 minutos explora relação entre artista e seu médico pessoal.
Do G1, com agências internacionais
Em documentário sobre a morte de Michael Jackson, que será exibido na TV dos EUA na sexta-feira (11), o médico Conrad Murray revela as últimas palavras ditas por Michael Jackson, segundo o site da MTV. "Let me have some milk" ("Deixe-me tomar um pouco de leite", em tradução livre) teria sido a última frase dita pelo cantor antes de morrer. Segundo o tabloide inglês "The Sun", era assim que o cantor chamava o anestésico Propofol.
"Michael Jackson and the Doctor" ("Michael Jackson e o médico"), com 50 minutos de duração, explora a relação do cantor, morto em 2009, com o seu médico pessoal. Murray foi condenado por homicídio culposo do popstar.
O programa foi gravado antes da condenação de Murray, de 58 anos, que pode ser sentenciado a até quatro anos de prisão por causa da negligência com que administrou o anestésico propofol ao artista, contribuindo com a sua morte, conforme a conclusão do júri nesta semana.
Em um trecho divulgado pelo site TMZ.com, Murray diz que Jackson estava "andando por aí com os pés doloridos, sendo dançarino, calos inacreditáveis, então eu trouxe os especialistas adequados".
O documentário foi gravado pelas produtoras October Films e what's it all about? productions, e distribuído pela britânica Zodiak Rights. Eles firmaram um acordo de exclusividade para ter acesso a Murray em novembro de 2009, cerca de quatro meses depois da morte de Jackson. Os realizadores gravaram imagens do médico ao longo de dois anos, incluindo as seis semanas de julgamento.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Aneel aprova parte de novas regras que devem reduzir conta de energia
Agência vota nova metodologia para revisão tarifária no país.
Modelo exigirá mais qualidade e punirá empresas que prestam serviço ruim.
Fábio Amato
Do G1, em Brasília
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (8) parte da nova metodologia que será aplicada para a revisão da tarifa de energia elétrica paga pelos consumidores. A expectativa é que a revisão leve à redução do valor da conta de luz no país.
Ainda não é possível dizer de quanto será a redução porque depende da análise de dados de cada uma das concessionárias. A previsão da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) é de que o corte médio nas tarifas no Brasil fique em apenas 2%.
A revisão tarifária acontece, em média, a cada quatro anos e serve para repassar aos consumidores os ganhos de produtividade e de eficiência das empresas nos anos anteriores e, com isso, estabelecer equilíbrio econômico no setor.
Este é o terceiro ciclo de revisões tarifárias feito pela agência. O primeiro aconteceu entre 2003 e 2006 e, o segundo, entre 2007 e 2010. Nos anos em que a Aneel faz a revisão, não há reajuste anual das tarifas.
Após a aprovação da nova metodologia, a Aneel vai analisar custos das 61 distribuidoras de energia do país com administração, operação, manutenção e ativos. Esse conjunto de custos, chamado de “Parcela B”, representa cerca de 30% do valor da tarifa de energia. Com base nessa análise, a agência define se vai haver queda na tarifa da empresa e de quanto será.
As revisões deste terceiro ciclo começarão a ser feitas apenas em 2012, com um ano de atraso, provocado pelo desenvolvimento da nova metodologia. Sete concessionárias, que deveriam ter a revisão feita neste ano, vão ter a aplicação retroativa a 2011. As revisões serão concluídas em 2014.
Queda da tarifa
Ainda não é possível dizer o valor médio da queda da tarifa de energia para os consumidores já que o percentual vai depender da análise pela Aneel dos números fornecidos por cada uma das concessionárias.
Porém, um dos novos pontos da metodologia, já foi aprovado nesta terça-feira, prevê a redução, em 25%, da remuneração média paga aos investidores dessas empresas, o chamado WACC.
Isoladamente, o impacto desse corte de 25% deve ser muito pequeno para o consumidor. O WACC foi fixado em 11,25% no primeiro ciclo de revisão, 9,95% no segundo e, agora, ficou em 7,57%.
De acordo com a Aneel, essa redução reflete, principalmente, a queda no índice que mede o risco associado aos investimentos no setor nos últimos anos.
Componente de qualidade
Entretanto, a nova metodologia prevê novidades que podem resultar em ganho maior para quem paga conta de energia. Uma delas, também já aprovada, é a criação de um componente que mede a qualidade do serviço prestado pelas concessionárias e pune aquelas que prestam serviço ruim.
Assim, quanto maior a incidência de interrupções no fornecimento de energia e a duração dessas interrupções, menor será o reajuste aplicado à tarifa da concessionária. Aquelas que prestam bom serviço serão beneficiadas com reajustes maiores. Este ponto também já foi aprovado pela Aneel.
Pela nova metodologia, também serão levados em conta na revisão tarifária outros tipos de receitas extras obtidas pelas concessionárias, como a multa paga por grandes indústrias quando consomem mais energia do que o contratado.
Até o segundo ciclo, a Aneel considerava receita extra apenas o valor recebido pelas distribuidoras por compartilhar sua infraestrutura com outras empresas, como no caso dos postes, utilizados também por empresas de telefonia.
A votação será retomada pela diretoria da Aneel na manhã desta quarta-feira. Entre os pontos que ainda serão discutidos estão outras receitas e geração própria de energia.
Modelo exigirá mais qualidade e punirá empresas que prestam serviço ruim.
Fábio Amato
Do G1, em Brasília
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (8) parte da nova metodologia que será aplicada para a revisão da tarifa de energia elétrica paga pelos consumidores. A expectativa é que a revisão leve à redução do valor da conta de luz no país.
Ainda não é possível dizer de quanto será a redução porque depende da análise de dados de cada uma das concessionárias. A previsão da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) é de que o corte médio nas tarifas no Brasil fique em apenas 2%.
A revisão tarifária acontece, em média, a cada quatro anos e serve para repassar aos consumidores os ganhos de produtividade e de eficiência das empresas nos anos anteriores e, com isso, estabelecer equilíbrio econômico no setor.
Este é o terceiro ciclo de revisões tarifárias feito pela agência. O primeiro aconteceu entre 2003 e 2006 e, o segundo, entre 2007 e 2010. Nos anos em que a Aneel faz a revisão, não há reajuste anual das tarifas.
Após a aprovação da nova metodologia, a Aneel vai analisar custos das 61 distribuidoras de energia do país com administração, operação, manutenção e ativos. Esse conjunto de custos, chamado de “Parcela B”, representa cerca de 30% do valor da tarifa de energia. Com base nessa análise, a agência define se vai haver queda na tarifa da empresa e de quanto será.
As revisões deste terceiro ciclo começarão a ser feitas apenas em 2012, com um ano de atraso, provocado pelo desenvolvimento da nova metodologia. Sete concessionárias, que deveriam ter a revisão feita neste ano, vão ter a aplicação retroativa a 2011. As revisões serão concluídas em 2014.
Queda da tarifa
Ainda não é possível dizer o valor médio da queda da tarifa de energia para os consumidores já que o percentual vai depender da análise pela Aneel dos números fornecidos por cada uma das concessionárias.
Porém, um dos novos pontos da metodologia, já foi aprovado nesta terça-feira, prevê a redução, em 25%, da remuneração média paga aos investidores dessas empresas, o chamado WACC.
Isoladamente, o impacto desse corte de 25% deve ser muito pequeno para o consumidor. O WACC foi fixado em 11,25% no primeiro ciclo de revisão, 9,95% no segundo e, agora, ficou em 7,57%.
De acordo com a Aneel, essa redução reflete, principalmente, a queda no índice que mede o risco associado aos investimentos no setor nos últimos anos.
Componente de qualidade
Entretanto, a nova metodologia prevê novidades que podem resultar em ganho maior para quem paga conta de energia. Uma delas, também já aprovada, é a criação de um componente que mede a qualidade do serviço prestado pelas concessionárias e pune aquelas que prestam serviço ruim.
Assim, quanto maior a incidência de interrupções no fornecimento de energia e a duração dessas interrupções, menor será o reajuste aplicado à tarifa da concessionária. Aquelas que prestam bom serviço serão beneficiadas com reajustes maiores. Este ponto também já foi aprovado pela Aneel.
Pela nova metodologia, também serão levados em conta na revisão tarifária outros tipos de receitas extras obtidas pelas concessionárias, como a multa paga por grandes indústrias quando consomem mais energia do que o contratado.
Até o segundo ciclo, a Aneel considerava receita extra apenas o valor recebido pelas distribuidoras por compartilhar sua infraestrutura com outras empresas, como no caso dos postes, utilizados também por empresas de telefonia.
A votação será retomada pela diretoria da Aneel na manhã desta quarta-feira. Entre os pontos que ainda serão discutidos estão outras receitas e geração própria de energia.
domteicos@gmail.com
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Ortega é reeleito na Nicarágua por ampla maioria
Com quase 40% das urnas apuradas, presidente tem 64% dos votos contra 29% do segundo mais votado, Fabio Gadea
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, venceu por ampla maioria as eleições de domingo e se tornou o primeiro governante a ser reeleito consecutivamente no país desde o fim da ditadura, em 1979.
Com quase 40% das urnas apuradas, Ortega tem 64% dos votos, contra 29% do segundo candidato mais votado, o empresário Fabio Gadea. A mulher de Ortega, Rosario Murillo, que foi a coordenadora da campanha do marido, reivindicou a vitória nas eleições de domingo.
"A todos os nicaraguenses afirmamos: contem com este governo que é de vocês, vocês estão escolhendo o comandante Daniel, estão votando para que sigamos todos juntos, pelo caminho do bem, com bom coração, deixando para trás ressentimentos, o ódio", declarou Rosario. "Esta é uma vitória do cristianismo, do socialismo e da solidariedade.”
Milhares de pessoas saíram às ruas da capital, Manágua, para festejas a vitória do líder sandinista. Ortega se elegeu pela primeira vez presidente em 1980, depois que a insurreição sandinista, de esquerda, derrubou a ditadura de Anastacio Somoza. Em 2007 ele regressou ao poder, após 16 anos de governos de direita no país.
A candidatura do sandinista Ortega, que aparecia como favorito para ganhar em todas as pesquisas, foi qualificada por diferentes setores como "ilegítima, ilegal e inconstitucional", por causa de suas manobras legais para evitar a proibição constitucional que o impedia de aspirar à reeleição.
A Constituição da Nicarágua proíbe a reeleição imediata do presidente, mas os magistrados governistas da Corte Suprema de Justiça declararam inaplicável esse artigo, o que abriu caminho para Ortega vir como candidato.
O pleito foi vigiado por cerca de 200 observadores da OEA, da UE e um grupo de especialistas latino-americanos em eleições, além de cerca de 20 mil fiscais nacionais.
Segundo os observadores da OEA, em mais de 20 locais de votação dos 52 analisados houve expulsão de fiscais da oposição. Porém, a organização disse não ter constatado "anomalias relevantes" no fechamento das mesas de votação e acrescentou que "a presença" de seus delegados nos colégios eleitorais "se normalizou no transcurso do dia".
O Instituto Para o Desenvolvimento e a Democracia (Ipade), um dos organismos de observação nicaraguenses, informou que, em uma amostra de 1.274 mesas, foram vistos 23 fiscais da oposição serem expulsos, e apenas 25% delas contavam com os cinco fiscais como determina a lei eleitoral.
Outra fundação, a Ética e Transparência (EyT), filial na Nicarágua da organização Transparência Internacional, declarou ainda que a contagem dos votos não era confiável. Segundo o diretor da EyT, Roberto Courtney, entre 15% e 20% das mesas eleitorais funcionaram sem fiscais dos partidos de oposição, o que, segundo ele, constitui "um indício de fraude".
Uma hora após o fechamento das urnas, Courtney explicou que, ao não garantir os fiscais da oposição em todos os centros de votação, "o Estado ficou contando sozinho" os votos, o que torna a apuração "não justa, não honesta e não crível".
A Comissão Permanente de Direitos Humanos (CPDH) emitiu um comunicado na noite de ontem denunciando, por sua vez, que em 80% das 1.200 mesas eleitorais visitadas por seus observadores havia funcionários incentivando os cidadãos a votarem em Ortega, além de pessoas favoráveis ao governo para intimidar os eleitores.
Com EFE, Reuters e AFP
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, venceu por ampla maioria as eleições de domingo e se tornou o primeiro governante a ser reeleito consecutivamente no país desde o fim da ditadura, em 1979.
Com quase 40% das urnas apuradas, Ortega tem 64% dos votos, contra 29% do segundo candidato mais votado, o empresário Fabio Gadea. A mulher de Ortega, Rosario Murillo, que foi a coordenadora da campanha do marido, reivindicou a vitória nas eleições de domingo.
Foto: AFP
Partidários de Ortega comemoram sua vitória em Manágua, capital da Nicarágua (06/11)
"A todos os nicaraguenses afirmamos: contem com este governo que é de vocês, vocês estão escolhendo o comandante Daniel, estão votando para que sigamos todos juntos, pelo caminho do bem, com bom coração, deixando para trás ressentimentos, o ódio", declarou Rosario. "Esta é uma vitória do cristianismo, do socialismo e da solidariedade.”
Ortega detém forte popularidade construída a partir de uma série de programas sociais financiados com o apoio do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, seu aliado. Os programas incluem melhorias na saúde e educação, financiamento para negócios e a entrega de casas ou animais à população pobre, como vacas ou galinhas.
Chávez e o líder cubano, Raúl Castro, felicitaram Ortega e se comprometeram a manter as estreitas relações bilaterais.
Milhares de pessoas saíram às ruas da capital, Manágua, para festejas a vitória do líder sandinista. Ortega se elegeu pela primeira vez presidente em 1980, depois que a insurreição sandinista, de esquerda, derrubou a ditadura de Anastacio Somoza. Em 2007 ele regressou ao poder, após 16 anos de governos de direita no país.
A candidatura do sandinista Ortega, que aparecia como favorito para ganhar em todas as pesquisas, foi qualificada por diferentes setores como "ilegítima, ilegal e inconstitucional", por causa de suas manobras legais para evitar a proibição constitucional que o impedia de aspirar à reeleição.
A Constituição da Nicarágua proíbe a reeleição imediata do presidente, mas os magistrados governistas da Corte Suprema de Justiça declararam inaplicável esse artigo, o que abriu caminho para Ortega vir como candidato.
O pleito foi vigiado por cerca de 200 observadores da OEA, da UE e um grupo de especialistas latino-americanos em eleições, além de cerca de 20 mil fiscais nacionais.
Segundo os observadores da OEA, em mais de 20 locais de votação dos 52 analisados houve expulsão de fiscais da oposição. Porém, a organização disse não ter constatado "anomalias relevantes" no fechamento das mesas de votação e acrescentou que "a presença" de seus delegados nos colégios eleitorais "se normalizou no transcurso do dia".
O Instituto Para o Desenvolvimento e a Democracia (Ipade), um dos organismos de observação nicaraguenses, informou que, em uma amostra de 1.274 mesas, foram vistos 23 fiscais da oposição serem expulsos, e apenas 25% delas contavam com os cinco fiscais como determina a lei eleitoral.
Outra fundação, a Ética e Transparência (EyT), filial na Nicarágua da organização Transparência Internacional, declarou ainda que a contagem dos votos não era confiável. Segundo o diretor da EyT, Roberto Courtney, entre 15% e 20% das mesas eleitorais funcionaram sem fiscais dos partidos de oposição, o que, segundo ele, constitui "um indício de fraude".
Uma hora após o fechamento das urnas, Courtney explicou que, ao não garantir os fiscais da oposição em todos os centros de votação, "o Estado ficou contando sozinho" os votos, o que torna a apuração "não justa, não honesta e não crível".
A Comissão Permanente de Direitos Humanos (CPDH) emitiu um comunicado na noite de ontem denunciando, por sua vez, que em 80% das 1.200 mesas eleitorais visitadas por seus observadores havia funcionários incentivando os cidadãos a votarem em Ortega, além de pessoas favoráveis ao governo para intimidar os eleitores.
Com EFE, Reuters e AFP
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Lula faz vídeo de agradecimento pelo apoio
Confira a gravação que está disponível no Youtube
Jornal do Brasil
Com Pedro Willmersdorf
Confira também o nosso blog.
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva acaba de disponibilizar na rede um vídeo no qual aparece ao lado de sua mulher, Marisa Letícia, e agradece o apoio que tem recebido da população depois de ter descoberto um tumor maligno na laringe. Nas imagens, Lula lamenta por ainda estar com a voz comprometida, mas não vê a hora de voltar a falar para os "companheiros e companheiras mais forte" e manda o recado para a gente: "até a primeira assembleia, comício ou ato público".
No filmete, o ex-presidente lembra ainda que "nós precisamos continuar acreditando no Brasil, botando fé nesse país". E ainda faz um carinho na presidenta Dilma Rousseff, que foi visitá-lo no Hospital Sírio-Libanês, onde foi submetido a exames no dia de ontem: "Precisamos acreditar na nossa presidenta, ajudá-la. Não existe espaço para pessimismo, para ficar lamentando".
colunaheloisatolipan@gmail.com
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