quinta-feira, 24 de junho de 2010

Cenário de destruição

Brasil

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Ministro compara municípios afetados pelas chuvas com o Haiti após terremoto. Lula sobrevoa região hoje


Cidades ficaram em ruínas após as fortes chuvas da semana passada nos estados de Pernambuco e Alagoas Foto: Juliana Leitão/DP/D.A PressDepois de sobrevoar municípios de Pernambuco arrasados pela chuva, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que só viu situação semelhante no Haiti, devastado por um terremoto em janeiro deste ano. Segundo o ministro, será necessário coordenar as estratégias para evitar problemas posteriores, como a má distribuição de donativos e o atraso das obras de reconstrução. Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve chegar a região, onde irá sobrevoar as áreas atingidas pelas fortes precipitações da semana em Pernambuco e Alagoas.

Ontem, três corpos de vítimas da enxurrada foram encontrados em municípios de Pernambuco, elevando para 44 o número de mortos. Pelo boletim oficial da Defesa Civil de Pernambuco, o número de mortos subiu para 15, enquanto o número de pessoas que tiveram de abandonar suas casas chega a 42.360. A situação é mais dramática em Alagoas, onde várias cidades ficaram embaixo d'água pelo aumento dos rios. O último boletim da Defesa Civil de Alagoas manteve em 29 o número de mortos e em 607o de desaparecidos, os mesmos números de terça-feira, mas elevou para 74.515 o de pessoas que perderam suas casas.

Dos 54 municípios castigados pelas chuvas em Pernambuco, 30 declararam situação de emergência e nove estão em estado de calamidade pública. Em Alagoas, 17 cidades declararam estado de emergência e outras estado de 15 calamidade pública. 

Ontem, o ministro Nelson Jobim e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobrevoaram vários municípios da região. Eles estiveram nos dois mais atingidos, Palmares e Barreiros, para observar os estragos provocados. Seis cidades alagoanas foram sobrevoadas por Jobim e pelo governador do estado, Teotônio Vilela Filho, e pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes.

O governo federal estabeleceu um plano de metas para ajudar no suporte às vítimas e na reconstrução das cidades. De acordo com Jobim, a prioridade no momento é o atendimento à população. Para isso, o Ministério da Defesa e o Exército montaram um esquema de logística. "Primeiro, devemos rastrear os locais indicados para localizar os desaparecidos. O próximo passo é a remoção das pessoas isoladas. Para isso, devem ser preparadas habitações provisórias, como espaços coletivos e barracas, com distribuição de alimentos de consumo imediato", disse Jobim. 









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sábado, 12 de junho de 2010

Rússia nega ajuda militar imediata para conter violência no Quirguistão




Gangues quirguizes e uzbeques se enfrentam no país.
Ao menos 62 pessoas já morreram nos conflitos.



Do G1, com agências





A Rússia respondeu neste sábado (12) negativamente ao pedido de ajuda militar feito pelo Quirguistão para conter os confrontos étnicos que já mataram 62 pessoas e deixaram partes de suas maiores cidades em chamas, na mais intensa onda de violência desde a queda do presidente Kurmanbek Bakiyev em abril deste ano.
O Kremlin disse que não poderá enviar ajuda militar imediatamente, mas que pode contribuir com assistência humanitária. "É um conflito doméstico, e a Rússia não vê condições de tomar parte", disse Natalya Timakova, porta-voz do Kremlin. Segundo ela, a Rússia irá consultar outros membros do pacto de segurança de ex-nações soviéticas sobre a possibilidade de enviar ao Quirguistão uma missão conjunta de paz.
O governo interino do país, que mantém bases militares russas e americanas, disse ser incapaz de conter os incêndios causados por gangues quirguizes e uzbeques. "Precisamos de forças estrangeiras para acalmar a situação", disse o líder do governo interino do Quirguistão, Roza Otunbayeva. "Pedimos ajuda á Rússia e eu já assinei uma carta enviada ao presidente Dmitry Medvedev."
O pobre ex-Estado soviético de 5,3 milhões de pessoas declarou estado de emergência em Osh e em outros distritos rurais nesta sexta após brigas de gangues com armas e bombas.
Em 19 de maio, o governo interino anulou uma eleição presidencial prevista para o outono (hemisfério norte) e passou o cargo de presidente para Otunbayeba até o final de 2011, após a derrubada do ex-presidente Kurmanbek Bakiyev.
Desde a independência do Quirguistão em 1991, após o fim da União Soviética, as tensões entre minorias étnicas marcaram a vida deste país vizinho do Uzbequistão, somando-se à dificuldades econômicas persistentes.
* Com informações da AP e Reuters

http://g1.globo.com/



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Parada Gay reúne mais de 3 milhões em São Paulo

AE - Agência Estado
A 14ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo pregou ontem o voto contra a homofobia diante de mais de 3 milhões de pessoas. Ao longo do evento, encerrado por volta das 20h30, o repúdio a políticos que são contra os gays se misturou à onda dos que foram à Avenida Paulista e ao centro para badalar, beijar, ver e ser visto. Tudo registrado pelas câmeras digitais e celulares em um evento com poucas ocorrências policiais e apenas duas prisões.
"Este é o nosso Natal, um momento de visibilidade, em que discutimos questões vigentes, e de festa", afirma Franco Reinaudo, coordenador-geral da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura. "Neste ano, mostramos que devemos votar em quem tem um posicionamento à favor do movimento. Há muitos políticos evangélicos que são contra gays."
Beijaço - A maioria dos que estavam por lá tinha esse objetivo mesmo: se jogar, dançar. E beijar muito. Havia até quem dava bitocas só para chamar atenção, aparecer em fotos - e não estava nem aí para as pretensões políticas do evento.
Muitos (na maioria, jovens) se divertiam beijando "gente de todos os sexos" com o pretexto de fazer uma foto para recordação. E escolhiam, para aparecer, os que consideravam mais chamativos ou atraentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 







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Refinamento de Pesquisas