sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Bispo prega o respeito e a alegria


MARA FLÔRES

Recordar quem somos. Esse é o efeito que o tempo do Natal deve provocar nas pessoas, na visão do bispo diocesano dom Airton José dos Santos. Em entrevista a O Diário de Mogi, o líder da Igreja Católica no Alto Tietê reforçou os significados da data, disse que o significado do Natal não se reduz a alguns bons sentimentos, mas numa atitude de vida. Por fim, pregou a alegria mesmo diante de sofrimentos e angústias que o tempo presente possa gerar. Confira:



O que significa o Natal para a Igreja Católica?

Natal é o tempo em que celebramos o Nascimento, por isso "Natal", do Salvador da humanidade. Esta celebração possui um significado especial, pois é a celebração de um evento humano-divino, ou seja, é Deus mesmo que vem ao encontro do ser humano em sua condição, em sua limitação. Portanto, o significado do Natal não se reduz a alguns bons sentimentos, mas traduz-se numa atitude de vida que, indo além do mero respeito humano, traz para as situações concretas da vida e das pessoas o sentimento humano que é expressão do divino, o amor.



Qual a importância de comemorar a data todos os anos?

Comemoramos o Natal de Jesus, nosso Senhor, todos os anos, para recordar o grande amor que Deus Pai tem por nós. O amor de Deus veio até nós em Jesus Cristo; amor que é luz irradiante; amor que é luz para o mundo. Como nos lembra o Profeta Isaias, nos textos litúrgicos da Missa da noite de Natal: "Hoje surgiu a luz para o mundo: O Senhor nasceu para nós. Ele será chamado admirável, Deus, Príncipe da paz, Pai do mundo novo, e seu reino não terá fim (cf. Is 9,2.6; Lc 1,33).



O que as pessoas devem buscar nesta data em especial?

O tempo do Natal e, especialmente a noite e o dia de Natal, nos deveria fazer recordar quem somos. Nossa origem está em Deus. Nossa vida está em Deus. Ele é nossa Esperança e nossa alegria. Portanto, o Natal do Senhor nos inspira e nos move para buscar a paz, a concórdia, o amor fraterno, o respeito pela vida como dom valioso de Deus. Nos inspira e nos move ainda para realizarmos gestos e ações que demonstrem solidariedade, respeito para com o outro, responsabilidade ética e moral em todas as circunstâncias, seja na vida pessoal que na vida familiar e social. Em todos os ambientes e circunstâncias podemos e devemos fazer aparecer o verdadeiro sentido do Nascimento de Jesus.



O que cada um pode fazer para que o espírito natalino, que contagia a todos nesta época, mesmo os que não são cristãos, perdure também no restante do ano?

Cada um de nós é chamado a viver neste tempo e nesta sociedade com todas as suas circunstâncias. Somos chamados a viver a mensagem do Natal em todos os dias do ano que irá se iniciar. Isto significa que projetamos no futuro deste novo ano, uma luz. A alegria, a esperança, a solidariedade, enfim, a luz do Natal que é Cristo, nós a lançamos no nosso futuro e assim, sem temor, podemos manter em todos os dias do ano, a chama acessa no coração de cada um de nós por Jesus Cristo na Noite do Seu Natal.



Qual a mensagem que a Igreja Católica transmite aos fiéis nesta época?

O grande anúncio desta época é o amor de Deus para com seu povo. A mensagem para nós está contida no desígnio de Deus para toda a humanidade. "Alegremo-nos todos no Senhor: hoje nasceu o Salvador do mundo, desceu do céu a verdadeira paz!". Este grande amor de Deus aparece no anúncio dos anjos aos pastores: "Não temais! Eis que eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor... Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens que Ele ama!" (cf. Lc 2,10-11.14). Apesar dos sofrimentos e angústias do tempo presente, alegremo-nos!


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Embaixada dos EUA destaca decisão do STF no caso S.

Da Agência Estado

A porta-voz da embaixada norte-americana no Brasil, Orna Blum, comentou, em nota, a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que cassou a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello e determinou a entrega do menino S. ao pai, David Goldman.

"Reconhecemos a assistência e a cooperação do governo brasileiro em manter suas obrigações como país signatário da Convenção de Haia; desejamos tudo de bom para S. e David Goldman, e esperamos que eles possam estar novamente juntos, após cinco longos anos de separação. Esperamos continuar trabalhando com o governo brasileiro para resolver prontamente todos os outros casos referentes à Convenção de Haia ainda pendentes", afirmou ela.

Segundo a embaixada dos Estados Unidos, Goldman está otimista com a possibilidade de enfim receber o menino, mas cauteloso com a possibilidade de a família brasileira entrar com algum recurso para protelar a decisão. Os advogados de Goldman passaram a madrugada reunidos no Hotel Marriot, em Copacabana, onde ele está hospedado, para analisar essas possibilidades.


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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Congresso aprova créditos para ministérios de R$ 10,2 bi

CAROL PIRES - Agencia Estado


BRASÍLIA - O Congresso Nacional aprovou hoje 26 projetos de abertura de credito suplementar para diversos ministérios e estatais que somam R$ 10,2 bilhões. Depois da votação do projeto de Orçamento de 2010, prevista para hoje, o governo ainda tentará votar outros 15 pedidos de crédito no valor total de R$ 21,1 bilhões. No entanto, a oposição é contra e promete obstruir a votação. Se não forem aprovados até a meia-noite, serão arquivados.

DEM, PSDB e PPS criticam a abertura de alguns créditos os quais apelidaram de "jumbões", a exemplo de um único projeto que destina R$ 10,9 bilhões para ações da Petrobras. A oposição ameaçou pedir verificação de quórum em plenário caso o governo insistisse em votar os 41 pedidos de créditos. Com poucos parlamentares na Casa, uma verificação de quórum poderia impedir a votação do Orçamento de 2010 para hoje - último dia de sessão deliberativa antes do recesso parlamentar.

Para garantir a votação do Orçamento, a base aliada cedeu e aceitou votar apenas os 26 projetos de consenso. Todo o dinheiro aprovado hoje poderá ser empenhado pelo governo a partir do dia 1º de janeiro como "restos a pagar" de 2009. Para o governo é essencial ter esta verba à disposição uma vez que no próximo ano, com as eleições majoritárias, é proibido firmar convênios e fazer repasses nos três meses que antecedem o pleito.

Embaixada

Entre os projetos aprovados hoje destacam-se abertura de crédito de R$ 4,9 bilhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de R$ 77 milhões para aquisição de imóvel em Londres para sede da embaixada do Brasil na Inglaterra. Em discurso, a oposição criticou o alto valor do imóvel, mas não impediu a aprovação do texto.

Outro projeto abre ao orçamento do Ministério da Justiça crédito especial de R$ 30 milhões para pagamento de indenização à União Nacional dos Estudantes (UNE) pela destruição da sede da entidade no Rio de Janeiro em 1964, durante o regime militar. "A UNE foi vítima de um momento triste momento da história do país e merece reparação e reconhecimento pelo papel que teve em relação à defesa da democracia", defendeu o deputado Jilmar Tatto (PT-SP).

Comissão

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) iniciou uma reunião no final da tarde de hoje para votar o projeto do Orçamento para 2010. O projeto foi relatado pelo deputado Geraldo Magela (PT-DF). Os parlamentares terão que examinar também 286 destaques ao texto. Entre eles, o mais importante para a base aliada retira do relatório de Obras Irregulares quatro obras de Petrobras.

São elas a construção do complexo petroquímico do Rio de Janeiro; a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; a modernização da Refinaria Getúlio Vargas; e o escoamento do porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Ontem, a base aliada tentou retirar as obras do documento, mas perdeu a votação por apenas um voto. Se não aprovar na CMO, o governo tentará preservar as obras apresentando novo destaque em plenário.

Aprovado o texto-base do Orçamento na comissão, o projeto segue para votação em plenário. O Orçamento de 2010 está previsto em R$ 1,856 trilhão, dentro os quais R$ 596,2 bilhões serão destinados para rolagem da dívida pública e 57,5 bilhões para investimentos, sendo, deste, R$ 29,9 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).





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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Suspeitos do furto de Auschwitz não são neonazis


A polícia polaca garantiu hoje, segunda-feira, que os cinco presumíveis autores do roubo da placa metálica com a inscrição em alemão "Arbeit Macht Frei" (o trabalho liberta), do campo de concentração de Auschwitz, não são neonazis.
 
foto JACEK BEDNARCZYK/LUSA
Suspeitos do furto de Auschwitz não são neonazis
Placa foi encontrada ontem, domingo
 
"Segundo as informações que possuímos, nenhum dos cinco pertence a qualquer grupo neonazi e nem defende tais ideias", declarou à imprensa Andrzej Rokita, chefe da polícia da região de Cracóvia, sul da Polónia.
A polícia polaca tinha anunciado domingo à noite que tinha encontrado a placa e que tinha detido os presumíveis autores do furto.

De acordo com a porta-voz da polícia polaca Katarzyna Padlo, a inscrição foi encontrada no Norte do país.
Os cinco homens têm idades entre os 25 e os 39 anos.
Segundo a porta-voz, a inscrição - que simboliza as atrocidades e crueldades da Alemanha nazi - foi cortada em três partes.

A polícia polaca tinha prometido uma recompensa de 5000 zlotys (1200 euros) por informações que ajudassem a encontrar a inscrição e a deter os culpados.
A Alemanha nazi exterminou, entre 1940 e 1945, em Auschwitz-Birkenau, cerca de 1,1 milhões de pessoas, entre as quais um milhão de judeus.



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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Grandes bancos terão de ter capital extra contra quebra

AE - Agencia Estado

GENEBRA - Os grandes bancos serão obrigados a garantir um maior capital para resistir a eventuais turbulências e evitar quebras como ocorreram desde setembro de 2008. A medida faz parte de um pacote de reformas apresentado ontem pelo Comitê da Basileia de Supervisão Bancária, uma espécie de agência reguladora mundial das regras do sistema financeiro. Vinte e sete países, entre eles o Brasil, fazem parte do Comitê. No centro da proposta estão medidas para garantir liquidez, evitar quebras e reduzir os riscos para o sistema econômico.

Desde a eclosão da crise, os balanços dos bancos já apresentaram perdas de US$ 1,7 trilhão. Os fluxos de crédito dos bancos não voltaram aos níveis anteriores à crise e as economias entraram em recessão, mesmo com os bilhões de dólares injetados por governos. Sem acesso a créditos, empresas quebraram e o desemprego explodiu. Enquanto isso, a dívida de governos bateu recordes.

A regulação dos bancos tem sido um dos alvos do trabalho do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), ainda que críticos alertem que as reformas até agora estão muito distantes das promessas feita por políticos no momento da eclosão da crise. Em abril, a cúpula do G-20 estipulou que novas exigências deveriam ser criadas para o sistema financeiro, dando ao Comitê da Basileia a tarefa de chegar a esse padrão.

Agora, as reformas são consideradas como as mais profundas nas últimas décadas e, ontem, os mercados já reagiram às propostas que representam um cerco às atividades dos bancos. Os detalhes serão negociados pelos governos até o final de 2010. Mudanças na forma de registrar os balanços, detalhes sobre a exposição de cada instituição e outras mudanças já teriam de ocorrer no próximo ano. Cada banco teria de detalhar, por exemplo, sua exposição a derivativos. Mas a maioria das medidas somente será adotada a partir de 2012, quando se espera que a economia mundial já esteja em plena expansão.

A principal medida é a exigência de que bancos mantenham um maior volume de capital - tanto em ações como em recursos - para permitir que lidem de forma mais tranquila com eventuais perdas. Os bancos teriam duas opções: reter seus lucros ou sair ao mercado para se capitalizar. A ideia é simples: acumular um colchão de recursos em épocas de expansão para permitir o uso em períodos de crise. Uma lista de bancos considerados pilares da economia mundial ainda será redigida, e essas instituições terão responsabilidades maiores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Com Lula, Brasil vai "jogar pesado" em Copenhague, diz Minc

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o Brasil vai "jogar pesado" na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Copenhague (Dinamarca). Ontem (16) mesmo, ao desembarcar na capital dinamarquesa, Lula já se reuniu com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e com o presidente da Conferência do Clima, Lars Loekke Rasmussen. As informações são da BBC Brasil. De acordo com o ministro, o presidente deve conversar ainda com líderes de países da América Latina, além do grupo dos países africanos um dos mais insatisfeitos com as negociações da última semana. A agenda oficial do presidente prevê também um encontro com o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao.

Sobre a possibilidade de se fechar um acordo com metas ambiciosas em Copenhague, Minc foi menos otimista. Para ele, o encontro deve chegar apenas a um consenso "razoável e possível" e, mesmo para isso, os países ainda terão que se esforçar bastante.

Ele admitiu que o rascunho de um acordo apresentado pelo primeiro-ministro da Dinamarca que preside a conferência após a renúncia da ministra dinamarquesa da Energia e do Meio Ambiente, Connie Hedegaard não agradou à delegação brasileira. O negociador-chefe do Brasil, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, também manifestou desagrado. Diante do impasse, a equipe brasileira espera que a atuação de Lula faça a diferença.




Agência Brasil





sábado, 12 de dezembro de 2009

Requião: com lista, Lula diz "vade retro, Satanás" ao PMDB

Arnaldo Alves-AENotícias /Reprodução
Para o governador do Paraná, o PMDB precisa sair da mala e ser recolocado no coração do povo
Para o governador do Paraná, o PMDB precisa "sair da mala" e ser recolocado "no coração do povo"

Diego Salmen

O presidente Lula disse, na última quinta-feira, 10, que o PMDB deveria oferecer uma lista com três nomes para que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, escolhesse o candidato à vice-presidência para sua chapa na disputa eleitoral de 2010. Lula, no entanto, pode ter calculado mal o impacto dessa declaração.

A Terra Magazine, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), não deixou de se manifestar sobre a fala. "Eu acho, com absoluta objetividade, que o Lula na verdade se assustou e descartou uma indicação da cúpula do partido", diz. "O que ele disse foi: 'vade retro, Satanás'".


Veja também:
» Requião: aliança PT-PMDB não pode ser decidida em jantar
» Líder do PMDB: Lula foi "inoportuno" ao pedir lista de vices
» Lula: PMDB deve apresentar lista para que Dilma escolha vice
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Requião tem interesse direto na confusão. Em 21 de novembro, teve sua pré-candidatura lançada por representantes de 15 diretórios estaduais da sigla. Para ser oficializada, porém, ainda deve ser submetida à votação em convenção partidária, a ser realizada em junho de 2010.

Nesta sexta-feira, 11, o PMDB divulgou nota oficial rebatendo Lula. "O PMDB, maior partido do Brasil, não vê como devida a intromissão de terceiros, por mais respeitáveis que sejam, em assuntos de sua exclusiva competência interna", afirma o documento.

Depois de mencionar o escândalo de corrupção envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda ("nesse Natal, panetone é de graça"), Requião diz que o PMDB "tem que sair da mala e ser recolocado no coração do povo brasileiro".

Que mala, governador?

- Me refiro a mala, retangular, com alça ou sem ela.

Hoje a agremiação se vê fracionada em três alas. A primeira delas defende a aliança com o PT nas eleições do ano que vem, e é liderada pelo presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP), provável vice de Dilma.

Outra facção, com Orestes Quércia (SP) à frente, defende o apoio à candidatura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Por fim, há os que, como o senador Pedro Simon (RS), reivindicam candidatura própria - personificada na figura do governador paranaense.

"O PMDB ter indicado um candidato por meio de um jantar, sem uma consulta à institucionalidade, pode ser o abraço do sucesso ou o beijo da morte para o PT", critica Requião, em referência à reunião que selou a aliança entre os dois partidos para o pleito do ano que vem.


Terra Magazine


http://terramagazine.terra.com.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lula escreve seu nome no livro de ouro de Hamburgo

Da EFE


Hamburgo (Alemanha), 4 dez (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu hoje seu nome no livro de ouro de Hamburgo (norte da Alemanha), após participar de um seminário com empresários alemães na Prefeitura da cidade.




Lula ressaltou que as relações entre Brasil e Hamburgo sempre foram boas e lembrou que, em 1827, a cidade alemã assinou um tratado de comércio com o país sul-americano.



O ministro de Economia da cidade, Axel Gedaschko, disse que os brasileiros e os habitantes de Hamburgo concordam em dar grande importância às mesmas coisas: o futebol e o comércio.



Lula viajou de Berlim a Hamburgo em um trem de alta velocidade das Ferrovias Alemãs.




A empresa busca ficar responsável pela construção do trem de alta velocidade que deverá ligar São Paulo e Rio de Janeiro.



Lula fechou em Hamburgo sua visita oficial à Alemanha, onde na quinta-feira foi recebido com honras militares pelo presidente alemão, Horst Köhler, no Palácio de Bellevue.



O presidente brasileiro foi recebido depois pela chanceler alemã, Angela Merkel, com quem falou sobre as relações bilaterais e outras questões internacionais, mas especialmente sobre a cúpula do clima que começa na próxima semana, em Copenhague.


A assinatura de quatro acordos, o convite aos alemães para que aproveitem as oportunidades de investimento no Brasil e a reiteração das boas relações entre os dois países foram os destaques de sua estadia na Alemanha. EFE

 
 
http://g1.globo.com/
 
 
 
 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Estudantes reocupam plenário, e Câmara do DF adia escolha de novo corregedor


Sessão foi fechada logo após a abertura por falta de quórum.
Manifestantes dizem que ficam no plenário até segunda-feira.
Rafael TarginoDo G1, em Brasília

A Câmara Legislativa do Distrito Federal adiou para a semana que vem, por falta de quórum, a escolha do novo corregedor da Casa, que vai analisar os processos de quebra de decoro contra oito deputados supostamente envolvidos em esquema de divisão de propina no DF. Após o fim da sessão, cerca de 80 estudantes voltaram a ocupar o plenário da Câmara. Eles dizem que só vão deixar o local na próxima segunda-feira.


A decisão, anunciada na tarde desta quinta (3), provocou protestos dos manifestantes que desocuparam o plenário para a abertura da sessão e estavam na galeria reservada ao público. Após a sessão, os estudantes voltaram a ocupar o plenário da Câmara. Segundo a assessoria do presidente de presidente interino, Cabo Patrício (PT), não vai mais haver reintegração de posse.

Ao encerrar a sessão desta quinta, Patrício disse que não havia quórum porque “os parlamentares não se sentem seguros” de vir à Casa. Somente os cinco deputados que fazem oposição ao governador José Roberto Arruda (DEM) estavam presentes na abertura da sessão. Outros dois deputados estiveram na Câmara.

A escolha do novo corregedor é crucial para o andamento dos processos contra os deputados supostamente envolvidos no esquema de divisão de dinheiro entre aliados do governo do DF. O corregedor será o primeiro a analisar o processo e dar um parecer pela sua continuidade ou não. Já os processos de impeachment contra o governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), e seu vice, Paulo Octávio (ambos do DEM), irão primeiro para a procuradoria da Câmara, em seguida para a CCJ e, depois, para votação em plenário.

Na sessão desta quinta, Patrício leu o novo requerimento de impeachment do governador e do vice, impetrado no começo da tarde pelo PSB.  O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro,quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.
 Requerimentos
Com apenas seis deputados em plenário, o presidente em exercício da Câmara leu no começo da noite de quarta-feira (2) seis requerimentos de impeachment de Arruda e Paulo Octávio, e dos processos de quebra de decoro contra parlamentares acusados de envolvimento em um suposto esquema de propina. A leitura dos requerimentos é o primeiro passo no processo que vai analisar a permanência de Arruda no governo.

De acordo com o presidente interino da Câmara, Cabo Patrício (PT), se o processo contra o governador chegar ao plenário e houver 16 votos pela procedência, Arruda é afastado imediatamente do cargo. A análise dos pedidos de impeachment contra o governador pode ser suspensa caso ele renuncie antes da instalação de algum dos processos. Se houver renúncia após uma possível aprovação, o processo continua correndo.



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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Obama quer que guerra no Afeganistão acabe em 3 anos

Da EFE


Washington, 1 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quer retirar a maior parte dos soldados do país do Afeganistão em até três anos e espera que a guerra acabe em 2012, segundo membros do alto escalão do Governo americano citados pela rede de televisão "CNN".

Esses objetivos vêm a público poucas horas antes de Obama anunciar sua nova estratégia para o Afeganistão, que deve incluir o envio ao Afeganistão de mais 30 mil soldados, que se somariam aos 68 mil já destacados na região.

Fontes da Casa Branca disseram à "CNN" que Obama espera que os reforços estejam operando no terreno em até seis meses.

O presidente americano também quer compromissos adicionais por parte dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) como parte de uma estratégia que almeja a erradicação do grupo terrorista Al Qaeda, o treinamento das tropas afegãs e a progressiva estabilização do país.

Os funcionários do Governo dos EUA consultados pela "CNN", que falaram sob condição de anonimato, relataram que Obama chegou à conclusão de que era necessário acelerar o desdobramento dos reforços militares para acabar com a influência talibã.

Um integrante do Pentágono disse à "CNN" que o prazo de seis meses é "muito agressivo" e seria difícil fazer com que o Exército americano o cumpra.

Mesmo assim, o citado funcionário demonstrou confiar em que o Exército será capaz de cumprir essa ordem.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, apontou que, além de anunciar o aumento de tropas, Obama também explicará por que os Estados Unidos estão envolvidos no Afeganistão.

A "CNN" lembrou hoje que a decisão de reforçar a presença militar no Afeganistão representa um risco evidente para Obama, que divulgará sua estratégia apenas nove dias antes de receber o Prêmio Nobel da Paz em Oslo (Noruega).

O reforço militar, que deve custar quase US$ 30 bilhões por ano aos cofres americanos, chega num momento no qual a taxa de desemprego ronda os 10% e coincide com uma crescente rejeição ao conflito no país.

As tropas americanas invadiram o Afeganistão em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001 contra Washington e Nova York.

A invasão terminou com a derrubada do regime talibã, o qual tinha permitido que a organização terrorista Al Qaeda operasse a partir de território afegão.

Desde então, os líderes talibãs voltaram a se agrupar na região montanhosa fronteiriça com o Paquistão.

Acredita-se que o terrorista de origem saudita Osama bin Laden e outros líderes da Al Qaeda estejam escondidos nas regiões tribais ao norte do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão. EFE


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Refinamento de Pesquisas