Rússia teve chance de ganhar o jogo, mas brasileiras venceram por 16 a 14 após rali no ponto final
Efe
Concentrada diante de seu algoz na semifinal dos Jogos de Atenas em 2004, a seleção brasileira começou o jogo se impondo. Sempre na frente, fechou o primeiro set sem grandes problemas com um 25 a 20, em 22 minutos, liderada por Sheilla.
No segundo set, a Rússia reagiu. Controlando o jogo e explorando os erros do Brasil, sobretudo no saque, as russas empataram o jogo em 1 a 1 ao fazerem 25 a 22.
A seleção brasileira voltou para quadra mais tranquila e, sustentando uma boa vantagem durante quase todo set, venceu por 25 a 17.
Na parte mais disputada do jogo, a Rússia voltou a mostrar força. Em um set de quase 30 minutos, o Brasil chegou a tirar uma diferença de cinco pontos, mas acabou perdendo por 26 a 24 e forçando o tie-break.
Embaladas com a reação, as russas entraram em quadra para o quinto e último set decididas a ganhar. Mais uma vez comandadas por Ekaterina Gamova, que terminou a partida com 24 pontos, a Rússia chegou a ter a chance de fechar o jogo, mas as brasileiras, em um rali emocionante no ponto final, venceram por 16 a 14.
A principal pontuadora da seleção brasileira e do jogo foi a oposto Sheilla, com 28.
O Brasil volta à quadra no Grand Prix na madrugada desta quinta-feira, por volta das 3h30 (Brasília), para enfrentar a China. A Rússia joga em seguida contra o Japão.
As brasileiras, que terminaram invictas a fase de classificação, tentam o oitavo título do Grand Prix.
Participam da fase final do torneio, além do Brasil, Rússia, China, Alemanha, Holanda e Japão. As seis seleções jogam entre si, em turno único. O campeão é quem conseguir o maior número de vitórias. O ponto average (divisão dos pontos marcados pelos pontos sofridos) é o primeiro critério de desempate.
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