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"Estou desapontado com o fato de o Irã ter nos colocado nessa posição", disse Brown. "Mas continuaremos a buscar boas relações com o Irã e a pedir que o regime respeite os direitos humanos e as liberdades democráticas do povo iraniano."
O governo de Teerã acusa países europeus, em especial a Grã-Bretanha, de inflamar a tensão no Irã. Em discurso na sexta-feira, o líder supremo, Ali Khamenei, denunciou a suposta ingerência de potências ocidentais - "a mais diabólica delas, a Grã-Bretanha", especificou. Funcionários britânicos foram expulsos do Irã segunda-feira sob o argumento de que "conduziam atividades incompatíveis com as funções diplomáticas", eufemismo para espionagem.
Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, irritou os aiatolás, ao exigir o fim imediato "das prisões, ameaças e do uso da força". Segundo o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki, Ban estaria agindo "sob influência de alguns poderes", referência indireta aos EUA e à Grã-Bretanha.
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