AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, enviou uma carta "pessoal" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na qual demonstra "profundo assombro e decepção" pelo fato de o governo brasileiro não atender o pedido de extradição do extremista italiano Cesare Battisti, informou hoje o jornal italiano La Stampa em seu site. Battisti é condenado na Itália por envolvimento em quatro assassinatos. Outro jornal italiano, o Corriere dela Serra, também noticiou a mensagem de Napolitano a Lula.
Nesta semana, o ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu o status de refugiado político a Battisti, ex-membro do grupo terrorista italiano Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Battisti está preso no Brasil desde março de 2007 e enfrenta um pedido de extradição no Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma decisão tomada na sexta-feira pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, impediu a soltura imediata de Battisti. Mendes pediu ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, um parecer sobre o futuro do italiano. Em parecer anterior enviado ao tribunal em março do ano passado, Souza defendeu a extradição de Battisti.
Os crimes pelos quais Battisti foi declarado culpado na Itália foram cometidos entre 1978 e 1979. Nos anos 1980, o italiano se beneficiou de uma política do ex-presidente da França François Mitterrand, que acolheu extremistas dispostos a abandonar a militância. Nas duas últimas décadas Battisti tornou-se escritor. Quando Jacques Chirac chegou ao poder, o benefício dado pelo governo francês foi retirado e o italiano fugiu para o Brasil por volta de 2004, onde foi preso em 2007, em Copacabana.
www.estadao.com.br/noticias/nacional,caso-battisti-presidente-da-italia-envia-carta-a-lula,308747,0.htm
Nesta semana, o ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu o status de refugiado político a Battisti, ex-membro do grupo terrorista italiano Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Battisti está preso no Brasil desde março de 2007 e enfrenta um pedido de extradição no Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma decisão tomada na sexta-feira pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, impediu a soltura imediata de Battisti. Mendes pediu ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, um parecer sobre o futuro do italiano. Em parecer anterior enviado ao tribunal em março do ano passado, Souza defendeu a extradição de Battisti.
Os crimes pelos quais Battisti foi declarado culpado na Itália foram cometidos entre 1978 e 1979. Nos anos 1980, o italiano se beneficiou de uma política do ex-presidente da França François Mitterrand, que acolheu extremistas dispostos a abandonar a militância. Nas duas últimas décadas Battisti tornou-se escritor. Quando Jacques Chirac chegou ao poder, o benefício dado pelo governo francês foi retirado e o italiano fugiu para o Brasil por volta de 2004, onde foi preso em 2007, em Copacabana.
www.estadao.com.br/noticias/nacional,caso-battisti-presidente-da-italia-envia-carta-a-lula,308747,0.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário