A reportagem é do g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo
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Rapaz de 22 anos passou por exames de corpo de delito na delegacia.
Ele foi preso após polícia invadir local onde estava há mais de 100 horas.
O Portal de Notícias da Globo
Rapaz de 22 anos passou por exames de corpo de delito na delegacia.
Ele foi preso após polícia invadir local onde estava há mais de 100 horas.
O jovem Lindemberg Alves, de 22 anos, foi levado na noite desta quinta-feira (17) para a cadeia pública de Santo André, no ABC. Após ser retirado pelos agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar do apartamento onde mantinha reféns, ele foi encaminhado para o 6º Distrito Policial de Santo André.
Ainda na delegacia, um médico-legista fez o exame de corpo de delito no rapaz. Em seguida, ele foi transferido. Não foram divulgadas informações sobre o resultado do exame, mas, ao contrário do que ocorreu com as reféns, o seqüestrador deixou o local sem ferimentos visíveis. Oficialmente, a PM informou não ter usado armas letais e que apenas as duas jovens foram atingidas por disparos feitos pelo rapaz.
Mais cedo, o Gate informou que a invasão do apartamento onde o seqüestrador mantinha a ex-namorada e a amiga dela, ambas de 15 anos, foi realizada conforme os procedimentos previstos em gerenciamento de crise.
A invasão
Segundo o coronel Eduardo José Félix, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo, a invasão ocorreu após policiais que estavam no apartamento ao lado do cativeiro terem ouvido um disparo. PMs que estavam em posições estratégicas se aproximaram rapidamente da porta e a explodiram para ter acesso ao interior do apartamento. "Nós só invadimos porque houve disparo. Caso contrário, a gente não ia invadir”, afirmou.
O coronel afirma que só após a invasão foi ouvido um segundo disparo, também realizado pelo seqüestrador. Enquanto os policiais entravam no local pela porta, agentes colocavam uma escada móvel para entrar no apartamento pela janela. Um policial invadiu o local com essa estratégia.
“A todo o momento nós tentamos preservar a vida, mas é uma ocorrência de risco. Da mesma forma que vocês estão aqui me questionando a respeito, vocês poderiam estar aplaudindo”, disse o coronel tentado explicar para a impressa que a ação era passível de erros.
Após a invasão, a primeira pessoa a ser retirada do apartamento foi Naiara Silva, a amiga de Eloá que retornou ao local depois de ser libertada. Ela estava com o rosto sangrando, mas desceu as escadas caminhando, amparada por um policial. Ao chegar ao térreo, ela foi deitada no chão para ser imobilizada em uma maca.
O seqüestrador foi retirado do apartamento logo em seguida e levado para o corredor do prédio. A ex-namorada dele, Eloá Cristina Pimentel, foi retirada logo depois. A adolescente estava enrolada em um lençol e saiu carregada por um policial.
Um médico que estava de plantão acompanhou Eloá, mas a garota foi imediatamente levada em uma maca para a ambulância. Nesse momento, um carro da policia já estava posicionado na porta do condomínio com o porta-malas aberto. Lindemberg Alves foi colocado dentro do carro e levado para o 6º Distrito Policial de Santo André.
Costa
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