Rio de Janeiro, 8 jun (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que com a recente resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre Cuba foi reparada uma injustiça e foram deixadas abertas as portas do organismo à espera de uma decisão cubana.
"Agora, se os cubanos vão entrar ou não, essa é outra história. Até agora não há sinal de que os cubanos queiram retornar à OEA, mas, de qualquer forma, a porta e as janelas estão abertas para nossos amigos cubanos", afirmou o presidente em seu programa semanal de rádio.
Lula destacou que a decisão de permitir o retorno de Cuba à OEA "reparou" por consenso e sem que significasse uma derrota para um ou outro país uma decisão adotada em 1962.
"Para nós isso foi muito importante porque não envolveu uma derrota nem para os EUA nem para os países do Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas), liderados por Venezuela, Bolívia e Nicarágua. No fundo prevaleceu de novo o bom sentido e conseguimos construir uma proposta que atendeu os interesses de todos", disse.
O presidente também aproveitou o programa de rádio para fazer um balanço sobre sua recente viagem por El Salvador, Guatemala e Costa Rica.
Lula afirmou que assistiu à posse do novo presidente de El Salvador, Mauricio Funes, para apoiar um líder com quem tem muito boas relações e cuja vitória eleitoral foi "outra conquista dos setores progressistas" da América Latina.
O presidente disse ainda que viajou à Guatemala para reforçar "uma extraordinária associação entre os dois países na construção de políticas públicas".
E lembrou que na Costa Rica há um importante mercado para a exportação de serviços brasileiros de engenharia e para as firmas especializadas em construção.
"Tudo isso interessa ao Brasil porque não só financiaremos para ajudar o desenvolvimento nesses países, mas também para abrir uma porta para que o Brasil possa oferecer (melhores produtos) nos EUA", comentou. EFE
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