sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sindicato cubano celebra 50 anos da revolução no Dia do Trabalho

Foi comemorado o 'compromisso com o socialismo'.
O presidente Raúl Castro comandou o ato principal.

Da EFE

O desfile comemorativo do Dia do Trabalho em Cuba serviu também para o sindicato oficial da ilha celebrar os 50 anos da Revolução e o "compromisso com o socialismo", em um regime comandado pelo Partido Comunista como legenda única no poder. Dezenas de milhares de cubanos repetiram a tradicional marcha de Primeiro de Maio na Praça da Revolução de Havana, com cartazes de apoio ao governo e slogans como "trabalhar e ser mais eficiente".

Foto: AFP
No Dia do Trabalho, cubanos carregam foto de Fidel Castro e de seu irmão Raúl (Foto: AFP)

O presidente Raúl Castro comandou o ato principal, no qual o secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC, sindicato único), Salvador Valdés, saudou a "decisão irrenunciável" de construir o socialismo.


"Alcemos nossas bandeiras e nossas vozes para que ressoe de um polo ao outro do planeta, de um continente ao outro, a decisão irrenunciável deste extraordinário e combativo povo de construir o socialismo sob a direção do Partido Comunista de Cuba, de Fidel e Raúl", louvou Valdés em seu discurso.


Em artigo publicado nesta sexta (1º) na imprensa cubana -toda oficial-, o ex-presidente Fidel Castro disse que "os cubanos não são incendiários como alguns imaginam, mas também não tolos que se deixam enganar facilmente pelos que acham que só importam no mundo as leis do mercado e do sistema capitalista".


"Hoje, estão dispostos a nos perdoar se nos resignarmos a voltar a sermos escravos que, após conhecer a liberdade, aceitassem de novo o chicote", disse Fidel, que governou Cuba, sem eleições, por 49 anos e passou o poder ao irmão, Raúl, mantendo 234 presos políticos, segundo a Comissão Cubana de Direitos Humanos.


No discurso anterior à marcha, o secretário-geral da CTC, sindicato único, conclamou os trabalhadores cubanos a aumentarem a produção, contribuir na redução de custos e fazer crescer as exportações e diminuir as importações, em um país que importa 80% dos alimentos consumidos por seus 11 milhões de habitantes.




http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1105714-5602,00-SINDICATO+CUBANO+CELEBRA+ANOS+DA+REVOLUCAO+NO+DIA+DO+TRABALHO.html





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